quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Não pára!

Foi um susto: Primeiro o embrulho,
depois o nó, e então o barulho.
Uma mão segurou a outra, um tremor tomou conta do corpo.
O peito bateu, a visão sumiu. Mil palavras deixaram-me muda,
o silêncio cresceu - embora não fosse câncer.
- Pára! Não, espera!
O gosto? Amargo, doce, salgado.
A alma tornou-se multicolorida, e o sorriso não pôde ser contido.
Embriagada, senti o mundo, caleidoscópico, rodar.
E ainda roda.
- É para parar?
- Não, espera!

(LC.)

2 comentários:

Anônimo disse...

Espera! Que jájá vem mais!

Fernando" M.Neto disse...

Mas quem leu viaja nessas mil idéias que nos sugere...
Adoro vocês na escrita!
Quero ver isso também: to precisando de rodar neste mundo.